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Depuralina "suspensa, não retirada"Ministra da Saúde garante que situação sobre suplemento alimentar está a ser averiguada. A ministra da Saúde, Ana Jorge, esclareceu hoje que o suplemento alimentar Depuralina não foi retirado do mercado, mas apenas suspensa a sua venda até haver garantia de que o produto não tem riscos para a saúde.
"Enquanto não houver garantia de que não haja risco para a saúde, foi indicada a suspensão, não a retirada do produto", esclareceu a ministra, à margem de uma visita ao hospital de Bragança. A ministra disse que a situação está a ser averiguada e acompanhada, nomeadamente pelos ministérios da Saúde e da Economia. "Só depois de bem estudada a situação vão tomar-se outras medidas e serão acompanhadas pelos serviços competentes", afirmou. A venda do suplemento alimentar Depuralina foi suspensa terça-feira, na sequência da notificação de três casos de reacções adversas graves que podem estar associados ao consumo do produto. Além destes casos, há também um quarto, indicado pelo próprio consumidor, via correio electrónico, para a DGS.Num comunicado conjunto, a Direcção-Geral da Saúde, Gabinete de Planeamento e Políticas do Ministério da Agricultura e Infarmed anunciaram a suspensão imediata da venda do suplemento alimentar devido a "fortes suspeitas de associação causal entre a utilização" do produto e o aparecimento de episódios tóxicos graves. O documento recomenda ainda que os consumidores do suplemento suspendam o seu consumo e caso apresentem qualquer alteração do seu estado de saúde, consultem de imediato um médico. O produto está à venda em Portugal desde Janeiro, tendo-se registado a comercialização de mais de 154 latas do suplemento alimentar, pelo que os responsáveis da empresa produtora afastam um cenário de intoxicação de um determinado lote. Portugal alerta autoridades Espanholas. As autoridades espanholas receberam quarta-feira um alerta das congéneres portuguesas relativo ao suplemento alimentar, de acordo com fonte da Agência Espanhola de Segurança Alimentar (AESA) citada pela Lusa. Em Espanha, o produto continua a ser vendido, tanto "online" como em lojas de produtos naturais, tendo a suspensão imposta em Portugal merecido pouco destaque na imprensa espanhola. As poucas referências noticiam que a empresa espanhola responsável pela distribuição do produto ameaçou processar as autoridades portuguesas, procurando actualmente demonstrar a segurança do produto.
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